A equipe do NASF em parceria com as ESF e Secretaria de Saúde de Casinhas realizará durante o mês de novembro a II ação de Saúde da Mulher nas 6 Unidades de Saúde da Família de Casinhas, com palestras educativas sobre Prevenção do Câncer de Mama e Colo de Útero.
Programação:
- 07/10 - Gruta Funda de Leta;
- 13/10 - Serra Verde de Baixo e USF Catolé;
- 16/10 - Diogo;
- 20/10 - Caiana do Ximim;
- 21/10 - USF Montado.
O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo, e o mais comum entre as mulheres. Em 2010, o Brasil registrou mais de 49 mil novos casos e 11,8 mil mortes pela doença de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Ele é seguido pelo câncer de colo de útero, o segundo que mais aparece na população feminina, e que constitui a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz 4,8 mil vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos.
Os dois tipos de câncer, apresentam chances altíssimas de cura caso descobertos em estágios iniciais, para isso, a única coisa que as mulheres precisam fazer são os exames de prevenção, que são simples e estão disponíveis em todas as USF do município. Para a mama, a cura fica em torno de 90% se o tumor for diagnosticado precocemente. No caso do colo do útero, chega a 100%.
Além da realização de exames preventivos periódicos, é importante, segundo os médicos, estar atenta aos fatores de risco e de proteção. Atitudes simples como manter uma alimentação saudável e peso adequados, por exemplo, ajudam na prevenção do câncer de mama. O consumo de gordura animal faz com que sejam acumuladas substâncias tóxicas ao organismo que não são eliminadas. Elas agem no corpo como o estrogênio, favorecendo o câncer de mama.
No caso do colo de útero, o principal fator de risco é o HPV, ou papilomavírus, sexualmente transmissível. A prevenção do HPV é feita por meio de uso de preservativo. Também há no mercado brasileiro vacinas para duas variedades do vírus.
Outros fatores ligados que são o tabagismo, a iniciação sexual precoce, a multiplicidade de parceiros sexuais, a multiparidade e o uso de contraceptivos orais são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de câncer do colo do útero. A idade também interfere nesse processo, sendo que a maioria das infecções por HPV em mulheres com menos de 30 anos regride espontaneamente, ao passo que acima dessa idade a persistência é mais frequente.