De acordo com dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), no ano de 2010, os acidentes com transporte terrestre já representam 25,7% dos óbitos por causas externas, o segundo com maior incidência no Estado, atrás apenas de homicídios. Considerada uma epidemia moderna, os acidentes de moto são maioria entre eles, registrando 30,6% dos casos. Os homens são vítimas em 89% dessas ocorrências, 65% desses com idades entre os 20 e 39 anos. Entre os danos causados aos pacientes que sobrevivem, destacam-se as sequelas motoras, psicológicas e mutilações.
O Agreste lidera mortes com acidente de moto e Casinhas é o município com o maior número de óbitos decorrentes de acidentes com duas rodas em Pernambuco. Hoje Casinhas é notícia e má notícia.
Os dados foram apresentados ontem pelo Comitê de Prevenção aos Acidentes de Moto em Pernambuco, durante o I Fórum de Mobilização para Prevenção dos Acidentes com esse tipo de veículo. “A moto está se interiorizando e substituindo a tração animal. E no interior há muitos condutores sem carteira de habilitação e sem qualificação. Há muitas estradas viscinais e ainda tem as cidades onde não se pode usar capacete por causa da questão da violência”, disse o coordenador executivo do Comitê, João Veiga. No ano passado, havia mais motos que carros em mais de 84% dos municípios pernambucanos.
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